Programando: Algoritmos (Português Estruturado) – Tipos de Dados e Variáveis

Programando: Algoritmos - Variáveis e Tipos de Dados



Fala ai pessoal, dando continuidade ao POST Programando: Algoritmos (Português Estruturado) – Primeiro Programa vamos aprender agora como trabalhar com variáveis e tipos de dados através do algoritmo por meio da ferramenta VisualG.

Variáveis e Tipos de Dados

Precisamos saber de imediato que tudo o que um programa gerencia (como dados, informações e instruções) fica armazenado na memória do computador durante a sua execução. Chamamos na programação de Variável todo e qualquer espaço de memória que uma aplicação reserva para guardar e gerenciar dados. Uma variável é identificada e rotulada com um nome , onde esse nome na prática representa um espaço de memória que será ocupado  e nesse espaço reservado pela variável serão guardados informações que “comportem” Tipos de Dados especificados durante a sua declaração. No VisualG (assim também como em qualquer outra linguagem) existem 4 tipos básicos de dados a serem utilizados para armazenar informações em formatos específicos, são eles:

Inteiro: Esse tipo de dados permite que seja armazenado somente dados do tipo numérico inteiro (positivos e negativos). Exemplo: 1, 20, -35, 12499 e etc.

Real: Esse tipo de dados permite que seja armazenado somente dados do tipo numérico inteiro e fracionários (positivos e negativos). Exemplo: 10, 0.00321, -1.900121 e etc.

String (ou texto): Esse tipo de dados permite armazenar dados do tipo texto (caracteres), podendo ser utilizado números, letras e símbolos. Exemplo: “Luciano”, “Rua Ribeiro”, “Sou Programador”, “12.201”, “#FicaDica”, “@apostilaandroid” e etc.

Lógico (ou booleano): Esse tipo de dados armazena somente dois únicos valores, verdadeiro (true) ou falso (false).



 

Utilizando variáveis no VisualG

Em programação toda variável, antes de ser utilizada, precisa ser declarada dentro do programa, através do conjunto de instruções destinadas para esse fim. Veremos como fazer isso no VisualG. Sintaxe:

var
 <variável1> : <tipo>
 <variável2> : <tipo>
  :
 <variáveln> : <tipo>

Exemplo:

var
 nome : caractere
 idade : inteiro
 tem_habilitacao : lógico

Descrevendo as declarações acima:

Observe que na primeira linha que declarei uma variável (ou seja, reservei um espaço de memória no meu computador) chamada “nome”, que irá guardar tudo o que é conteúdo do tipo “texto”. Obviamente, quando declaramos uma variável chamada “nome”, devemos então armazenar, logicamente, nomes de pessoas.

Na segunda linha do código declarei uma variável chamada “idade” que irá armazenar valores do tipo “inteiro”.

Na terceira linha do código declarei uma variável chamada “tem_habilitacao” que irá armazenar valores do tipo “lógico” (ou booleano).



 

Regras para declaração de variáveis

  1. Toda variável, quando declarada em um programa, não pode começar em hipótese alguma com número em seu nome (Ex: 1nota, 13salario, 4media e etc.):
  2. Toda variável declarada não pode ter “espaço” no nome (Ex: nome do aluno e media final estão declaradas de FORMA ERRADA). Utilize o “underline” (_) para substituir o espaço (Ex: media_aluno, segunda_nota estão declarados corretamente).
  3. Toda variável declarada não pode ter o mesmo nome de uma palavra reservada ou comando da linguagem de programação (Ex: “escreva” já é um comando da linguagem e não pode ser usado como variável).
  4. Toda variável declarada não pode ter acento, caracteres especiais e símbolos (Ex: fone#, formatação, media$ e etc).

Como aguardar as informações na variável?

Para guardar informações dentro de uma variável existem duas formas que serão mostradas a seguir:

1) O comando de leitura via teclado “leia”

Aprendemos que o escreva mostra na tela dados que serão impressos na tela (como uma mensagem por exemplo), porém, caso desejamos entrar com informações via teclado existe o comando “leia” , que possui essa finalidade. Vejamos a sua sintaxe:

Sintaxe:
 leia(<variável>)

Vejamos uma demonstração abaixo:

algoritmo "Ler nome"
var
 nome: caractere
inicio
 escreva("Digite o seu nome : ")
 leia (nome)
 escreva ("Seu nome é ", nome)
fimalgoritmo

Ao executarmos o nosso programa, teremos o seguinte resultado:

 

Se observarmos o programa em execução acima, é mostrado a frase “Digite o seu nome: ”, com um cursor piscando ao lado da mensagem. Nesse momento o programa aguarda que você digite alguma coisa, neste caso, um nome. Experimente digitar um nome e em seguida pressione ENTER. Vejamos o resultado na figura seguinte:

 

2) O comando de atribuição

O comando de atribuição serve para atribuirmos um valor diretamente à uma variável, sem necessidade de fazer leitura de dados via teclado e etc. Veja a sintaxe básica do comando de atribuição:

Sintaxe:
 <variável> <- <valor>

Exemplo:

//Atribuindo a variável nome o valor "Alberto"
nome <- "Alberto"

No comando acima dizemos que a variável “nome” recebe um conteúdo (no formato texto), cujo valor é “Alberto” (o símbolo da atribuição <- nada mais é do que o sinal de menor “<” seguido do símbolo hífen “-“).

Vejamos um programa de demonstração abaixo no VisualG:

algoritmo "Comando de atribuição"
var
 nome : caractere
 idade : inteiro
inicio
 nome <- "Luciano"
 idade <- 29
 escreval("Nome : ", nome)
 escreval("Idade : ", idade)
fimalgoritmo

Executando o nosso programa, teremos o seguinte resultado abaixo:

 

Bom pessoal, por hoje é só. No próximo POST estaremos aprendendo a utilizar estruturas condicionais com o intuito de realizar “Tomada de Decisões” durante a execução de um programa (permitindo a execução de um bloco de comandos ou não, mediante a uma avaliação condicional).

Um forte abraço para todos…

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